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Temer pode tirar conquistas dos trabalhadores em educação


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Antes mesmo do processo de impeachment ser encerrado, já circulam na imprensa informações de que se assumir a Presidência, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) deve promover mudanças na Previdência, inclusive, o estabelecimento de idade mínima para a aposentadoria, a informação foi veiculada pela colunista Mônica Bergamo.
De acordo com ela, a ideia já é discutida abertamente por senadores do PMDB que apoiam Michel Temer. Para eles, a reforma nas aposentadorias seria útil para dar um "choque de confiança" no mercado.
Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), caso a medida seja adotada por Temer, trará um grande impacto negativo à carreira dos profissionais da educação, pois vai contra os seus principais eixos de luta: como não ao ajuste fiscal e cortes nos gastos sociais, contra a reforma da previdência e em defesa dos direitos dos trabalhadores.
Foi para defender esses direitos, que os profissionais mostraram sua força e foram às ruas, na grande mobilização que contou com mais de 200 mil trabalhadores no dia 31 de março, para dizer não ao fim da aposentadoria especial dos professores, não ao aumento da idade para aposentadoria e não à mesma idade para aposentadoria de homens e mulheres.
Além da marcha do dia 31 de março, para reforçar ao governo que os profissionais da educação são contra o golpe, mas que também querem discutir temas que os atingem diretamente, a CNTE marcou presença na terça-feira (12/4), no Ato da Educação em Defesa da Democracia, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília.
No evento, entre os temas citados pela CNTE que necessitavam de debate estavam, a reforma da previdência e o PLP 257/16 – que trata da renegociação da dívida dos estados, mas estabelece contrapartidas como congelamento salarial, corte de até 30% em benefícios pagos, restrição a novas contratações, além do aumento da contribuição previdenciária dos trabalhadores.
Na ocasião, o presidente da CNTE, Roberto Leão, entregou um manifesto em defesa da democracia e da escola pública de qualidade à presidenta Dilma Rousseff.
O ato reuniu diversas entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
fonte: CNTE

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