Nos dias 16, 17 e 18 de abril os profissionais de educação da rede pública estadual (SEEDUC) fazem uma greve de 72 horas. Na rede municipal da Cidade do Rio de Janeiro, professores e funcionários administrativos paralisam suas atividades, no dia 18, por 24 horas. Os profissionais da rede FAETEC também paralisam as atividades nos dias 17 e 18.
Os profissionais das escolas estaduais lutam pelo fim do Plano de Metas da SEEDUC e do Projeto “Certificação”, fim da remoção compulsória dos funcionários administrativos de suas escolas de origem, retirada da pauta de votação da Alerj do projeto de lei do governador (PL 2055) que terceiriza o cargo de funcionário nas escolas. Na pauta de reivindicações da categoria, definida no início de março, encontra-se, também, os seguintes pontos: Plano de Carreira Unificado, com paridade para aposentados; efetivação dos animadores culturais; recuperação do Iaserj; eleições para direção nas escolas; dentre outras.
Na rede municipal de educação da Capital, professores e funcionários farão uma paralisação de 24 horas no dia 18 de abril. Dentre as reivindicações estão o reajuste salarial, com um piso de R$ 3 mil para o professor e R$ 2 mil para o funcionário, e o plano de carreira unificado.
O SEPE/RJ acusa que o prefeito não aplica os 25% de arrecadação na educação, como prevê a Constituição Federal. A rede municipal reivindica, ainda, o Plano de Carreira Unificado (professores e funcionários). A rede não tem um plano de carreira.
O Ministério Público foi acionado para apurar gasto com o jogo Banco Imobiliário - Cidade Olímpica. A SME enfrenta a denúncia sobre questões que enaltecem a vitória eleitoral do prefeito Paes, em 2010, na elaboração dos cadernos pedagógicos de Matemática, e que tiveram que ser retirados das escolas por causa da má repercussão.
Já os profissionais da FAETEC reivindicam Plano de Carreira e reposição das perdas salariais de 36%, acumuladas nos últimos anos.
Assembleia do SEPE. ABI, Rio, 21 de abril de 2013.
CTB EDUCAÇÃO
Comentários
Postar um comentário